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AUMENTO SALARIAL DOS MILITARES SERÁ UMA CONTRAPARTIDA À REFORMA DO SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL.


O presidente Michel Temer foi sensato ao ouvir o apelo dos seus Consultores e "fieis escudeiros políticos" do Palácio do Planalto, que alegaram não ser um bom momento para comprar briga com a caserna.

Matéria do Jornal "CORREIO BRASILIENSE" desta Quinta feira, 17/8, aponta que o aumento nos nossos contra-cheques será escalonado e os percentuais estão sendo discutidos entre o Ministério da Defesa e a equipe econômica, com a participação dos Comandantes das Forças Singulares. A medida, segundo o Jornal, seria uma contrapartida à reforma do Sistema de Proteção Social, a "Previdência dos militares".

Ainda afirma a matéria que a pressão por parte do Alto Comando junto ao Governo Federal, bem como opiniões dos Assessores políticos mais próximos foram decisivos para a garantia do reajuste salarial. A decisão do governo foi anunciada na última terça-feira pelos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira.

Veja mais sobre a matéria:

"A estimativa inicial do Executivo era de economizar até R$ 9,7 bilhões com o adiamento das revisões de servidores civis e militares. Entretanto, o valor encolheu para R$ 5,1 bilhões após fortes articulações dos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Os militares também ficaram de fora da proposta de reforma da Previdência. Apesar de toda a pressão do Ministério do Planejamento para que integrantes das três forças dessem sua cota de sacrifício, o Planalto achou por bem ouvir o ministro da Defesa, Raul Jungmann, que repassou a Temer um quadro nada agradável de rebelião dos altos escalões militares. Segundo políticos ligados ao Planalto, os militares foram muito prejudicados nos últimos anos. Portanto, não seria justo mantê-los sem reajuste em 2018. Já os servidores civis tiveram correções generosas ao longo da última década, além de receberem remunerações muito maiores que as de integrantes das Forças Armadas. O líder do governo do Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), procurou minimizar a decisão do Executivo. Segundo ele, estava em debate a possibilidade de concessão de um novo reajuste para os militares, além do já acertado para 2018, mas a medida foi descartada diante do aumento do rombo fiscal e da frustração de receitas. Em junho, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, havia afirmado, em entrevista ao programa Forças do Brasil, da Rádio Nacional, que o Executivo reajustaria o salário dos militares, de forma a assegurar paridade salarial com as demais carreiras de Estado.

Regras

Técnicos da equipe econômica e o próprio Jungmann defendem a fixação de idade mínima para a transferência de militares para a reserva. Entretanto, os integrantes das Forças Armadas preferem contribuir para a previdência por mais tempo. Os comandantes querem que os pagamentos regulares sejam feitos por 35 anos, em vez de 30 anos, como é hoje. O governo, entretanto, já definiu que soldados, cabos e pensionistas passarão a contribuir para a aposentadoria. Atualmente, os militares transferidos para a reserva continuam recolhendo para o sistema, mas, na pensão por morte, a contribuição é suspensa. Soldados e cabos também não fazem pagamentos regulares. Outro consenso dos técnicos do governo é que a contribuição atual, de 7,5%, deve subir. O percentual, entretanto, não está definido". (...) Conclusão:

Merecemos o aumento. Já pagamos um bom preço.

Parece que o Planalto está atento às gestões (e não pressão como afirma o jornal) dos nossos Comandantes que não estão distantes dos acontecimentos.

Agora, em relação aos Políticos mais próximos do Presidente....


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